Os contos suspendem o fôlego – cuide-se, mano, depois não se recupera, não. Fica suspenso mesmo. Os pés não voltam ao lugar. Nem precisam. Melhor [...]
A ênfase na sonoridade, no ritmo e na criação de palavras e de jogos de sentido forma um universo de experimentação vivo e [...]
Literatura boa a gente conhece pelo cheiro. Digo: logo pelo primeiro parágrafo. Impulso. Pelo ritmo. Linguagem a galope. Pelos golpes. Garras do autor. Em que terreno ele põe suas patas. E [...]
O livro do menino (ele nasceu em 76) é impecável. O cara tem uma escrita diferente, cheia de invencionices linguísticas, sintáticas, morfológicas e poraíaforas. Mas não é coisa de “querer ser diferente”. O cara sabe o que está fazendo e faz com mucha [...]
Gostei muito da coletânea, principalmente dos contos mais ácidos, em que a prosa penetra a poesia, e vice-versa, provocando o abalo elétrico da [...]